A Capoeira no Brasil de Letícia Vidor de Sousa Reis.
A navalha (até hoje presente nas paredes das academias de capoeira) era a arma mais comumente utilizada pelos capoeiras, também chamados navalhistas.
“(...) conta-se que Sampaio Ferraz se fizera cercar de alguns bons capoeiristas com os quais realizava a prisão de outros usando um estratagema que consistia em, quando desconfiava de um tipo, fazer com que um dos camaradas realizasse na frente do parceiro uma figuração; se este saltava peneirando, isto é gingando ou caía em guarda, estava condenado”.
Burumbumba é o nome pelo qual o nosso berimbau é conhecido em Cuba. Na Terra de Fidel Castro, ele é usado em rituais de adivinhação, nos quais se invocam espíritos.
1961: a prática da Capoeira foi introduzida no currículo de ensino da Polícia Militar o Estado de Guanabara. 1972: O conselho Nacional dos Desportos reconhece a capoeira como esporte nacional.
Mestre Popó (Paulino Aluísio de Andrade) é o nome do responsável pelo renascimento do Maculelê. Em 1944, ele reuniu os filhos, parentes e amigos para ensinar a dança e a luta que ele aprendera com os negros Malés.
“Vadiar” significa jogar capoeira por prazer, por diversão. Na época da escravidão a vadiação era o lazer dos escravos nas horas de descanso.
O negro escravo ganhava nomenclatura ditada pelo comércio. Havia os escravos boçais e os ladinos. Boçais eram os que, mal chegados da África, não conheciam a língua, nem o costume da nova Terra. Ladinos eram os negros já afeiçoados à língua e os truques locais.
Um escravo podia ser objeto de compra, venda empréstimo, doação, penhor, seqüestro, transmissão por herança, embargo ou depósito como uma mercadoria qualquer. Mas era uma mercadoria especial, pois rendia muitos lucros.
Capoeira Patrimônio Cultural Brasileiro: No dia 15 de julho de 2008, a capoeira foi reconhecida como patrimônio cultural brasileiro e registrada como Bem Cultural de Natureza Imaterial.
Nenhum comentário:
Postar um comentário