terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Sistema de Graduação da Escola de Capoeira Ginga dos Ventos.


Graduação Infantil dos 03 aos 14 anos.
Cordão Verde
Cordão Amarelo
Cordão Azul
Cordão Marrom
Cordão Marrom e Verde
Cordão Marrom e Amarelo
Cordão Marrom e Azul

Significado da cor marrom- Simboliza a terra, a firmeza, a força, a produção, a confiança. Estas características são essenciais na formação de nossos futuros formados em capoeira.

Graduação Adulto
Cordão Verde: Batizado, Iniciante.
 (A cor verde significa a esperança e as matas).

Cordão Amarelo: Nível Básico
(A cor amarela significa a luz e a prosperidade)

Cordão Azul: Nível Intermediário
 (A cor azul significa a tranquilidade e as águas)

Cordão Verde e Amarelo: Graduado

Cordão Amarelo e Azul:  Graduado - Pré Estágio

Cordão Vermelho: Estagiário
 (A cor vermelha significa o sangue, a coragem e representa também a capoeira paulista)

Cordão Vermelho e Verde: Monitor

Cordão Vermelho e Amarelo: Instrutor

Cordão Vermelho e Azul: Professor

Cordão Vermelho e Branco: Contramestre

Cordão Branco: Mestre
(A cor branca simboliza a Paz)



segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Magia do Saber 03


Mestre Paraná
Osvaldo Lisboa dos Santos, conhecido como
mestre Paraná, foi um dos melhores tocadores de berimbau de todos os tempos. Nasceu em Salvador - Bahia - em 1923, sendo o primeiro a tocar berimbau na orquestra sinfônica do teatro municipal do Rio de Janeiro. Participou também no filme "O Pagador de Promessas". Esse angoleiro nato, foi aluno do mestre Antônio Corró ex-escravo na Bahia, viajou por todo o Brasil, mostrando a capoeira e o som inigualável do seu "gunga", gravando um compacto duplo pela CBS (capoeira mestre Paraná), fato este o primeiro que se tem notícia. Convidado por Mercedes Batista foi a Portugal divulgar a capoeira jogada no Brasil.
Mestre Paraná fundou o Grupo de capoeira São Bento Pequeno nos anos 50, do qual com muito orgulho, constitui toda a formação do grupo Muzenza. No dia 7 de Março de 1972, no IAPASE (Rio de Janeiro), vítima de um súbito colapso cardíaco, morreu cantando o grande angoleiro, deixando uma lacuna em nossa capoeiragem.
Fonte: site portalcapoeira.com
Fonte: Faceboock Mestre Paraná

Mestre Paulo dos Anjos

 













Nascimento: 15-08-1936
Falecimento 26-03-1999
Foi aluno de  Mestre Canjiquinha

Mestre Paulo dos Anjos
Poucos praticantes de Capoeira da atualidade se apegaram tanto à tradição e à originalidade da luta quanto o sergipano de Estância, José Paulo dos Anjos, ou apenas mestre Paulo dos Anjos. Ele faleceu em Salvador, onde residia, vítima de infecção hospitalar, contraída durante uma cirurgia, num hospital local. Seu desaparecimento, além de causar a perda de uma figura humana muito estimada, representa também outra perda — irreparável — para a Capoeira. Em especial para a linhagem da Capoeira Angola.
Mestre Paulo dos Anjos destacou-se, em vida, como um dos mais versáteis e exímios angoleiros deste século e um dos que mais resistiram às tentativas correntes de enxertar a Capoeira tradicional com os modismos e inovações da capoeira moderna. “Para mim, nada mudou. Eu continuo fazendo a Capoeira Angola conforme a tradição”, ele costumava dizer.
            Nascido em 15 de agosto de 1936, na cidade sergipana de Estância, o jovem de catorze anos José Paulo dos Santos já despontava, em Salvador (1950) como um promissor lutador de boxe. Desde que conheceu o mestre Canjiquinha, um ano antes, afeiçoou-se à Capoeira e passou a freqüentar as rodas de rua da capital baiana e das cidades do Recôncavo. Nas festas de largo, sua técnica e sua habilidade começaram a chamar a atenção de todos e, daí em diante, o tempo se incumbiu de transformá-lo no mestre Paulo dos Anjos, consagrado pelas mãos do próprio mestre Canjiquinha.
            Além do respeito que sua personalidade impunha naturalmente aos seus contemporâneos, ele se tornou muito conhecido, também, como cantador de Capoeira e teve várias músicas gravadas em CD, com seu estilo peculiar, mantendo a tradição da Capoeira também nas músicas. Ao lado do mestre Gato Preto, deu aulas na Ilha de Itaparica e também em outras localidades da região metropolitana de Salvador. 
Na década de 70, transferiu-se para São Paulo, onde permaneceu por cinco anos. Em São José dos Campos, formou o grupo Anjos de Angola. Em 1978, venceu o campeonato de Capoeira, promovido no Ginásio do Pacaembu, na capital paulista. Retornou a Salvador, em 1980, e influiu no movimento de conscientização dos capoeiras na luta por melhores condições de trabalho. Integrou, a partir de 1987, a Associação Brasileira de Capoeira Angola (ABCA) e acumulou seu trabalho na Capoeira com as atividades de funcionário público, na prefeitura de Salvador. Muitos de seus alunos são hoje, professores e mestres. Alguns já possuem academias próprias em Salvador e em São Paulo: Virgílio do Retiro, Jaime de Mar Grande, Jorge Satélite, Pássaro Preto, Amâncio, Neguinho, Renê, Alfredo, Djalma, Galego, Mala, Josias, Cabeção, Jequié, Feijão, Vital e Al Capone, entre outros.

Entrevista

“Eu sempre fui um angoleiro” 
Uma das mais interessantes entrevistas do mestre Paulo dos Anjos foi concedida, em 1995, ao periódico “Capoeirando”, da Universidade Estadual Paulista (Unicamp), de Campinas. Como homenagem póstuma ao estimado mestre, a RC reproduz, abaixo, uma síntese dessa entrevista:

Capoeirando: Como ocorreu sua intimidade com a Capoeira?
Mestre Paulo dos Anjos: Aprendi com o mestre Canjiquinha e participava das rodas na academia do mestre Pastinha. Convivi com o mestre Gato Preto, ensinei com ele na Bahia e também ensinei muito tempo na academia dele, em São Paulo.

Cap.: Por que trocou a Bahia por São Paulo, na década de 70?
 Paulo dos Anjos: A situação estava ruim para mim, numa época de maré sem peixe e um aluno — que treinava boxe comigo e sabia que eu jogava Capoeira — me convidou para ir para São Paulo, e eu fui.

Cap.: Continua ainda com suas aulas de Capoeira, em Salvador?
Paulo dos Anjos: Eu tenho a Associação de Capoeira Angola, mas são os alunos que dão as aulas. Eu dou aula no Salão Paroquial da Paz e alguns cursos fora da Bahia.

Cap.: Pela sua vivência, acha que a Capoeira está mudando?
Paulo dos Anjos: Para mim, nada mudou. Eu continuo fazendo a Capoeira Angola conforme a tradição. Eu sempre fui um angoleiro. Nem discuto a Regional porque não conheço, nem entendo. Se eu não entendo, não tenho que dar uma de entendedor!

Cap.: E como é essa questão da tradição?
Paulo dos Anjos: Tem que ter um cara mais velho do que eu para explicar.

Cap.: A tradição incluía o uso da navalha?
Paulo dos Anjos: Sempre teve gaiato, desordeiro com navalha. Safado, nunca deixou de ter (na Capoeira), mas uma coisa existia e parece que não existe mais: o respeito. Agora, tem moleque de vinte anos que, só porque dá um bocado de pulos, desafia o mestre e chama para brigar!

Cap.: Por que não se joga mais com navalha?
Paulo dos Anjos: Porque nunca se jogou Capoeira com navalha. Botar (navalha) no pé para jogar? Isso é mentira. É só exibição! É só show!

Cap.: Mesmo na antiga capoeira de rua não tinha navalha?
Paulo dos Anjos: Tinha, mas era no bolso do capoeirista. Para botar no pé e sair cortando, é mentira. Tem gente boa por aí que, se você pegar uma faca na mão e não for macho mesmo, ele toma a faca e ainda bate em você. Imagine por navalha no pé para sair cortando todo mundo! Isso é fantasia para enganar criança boba!
Fonte: Associação de Capoeira Esquiva de Oxossi Urauguai

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Reunião do Congresso Unitário de Capoeira

Trabalhando em prol da Capoeira, reunião realizada no Largo do Arouche: Mestre Nelson, Contramestras Bebezonas, Juninho Baraúna, Mestre Rosa, Pajé e Ilson.




sábado, 11 de janeiro de 2014

Gratas pelo reconhecimento de nosso trabalho!

É com muita satisfação que nós Contramestras Bebezonas agradecemos ao Professor Thiago Soares Alves de Uberlândia - MG  da Escola de Educação Básica e  Coordenador do trabalho interdisciplinar em meio as rodas, palmas, vozes e berimbaus, (postado no Portal do Professor em 30/11/2013), por ter nos citado em uma de suas aulas, cujo o tema é: Quem não luta, dança... e canta ao som do berimbau, utilizando a nossa foto e a letra de nossa música Levanta Poeira para ilustrar uma parte da atividade.  
É muito importante  para nós termos o nosso trabalho reconhecido e valorizado por outros educadores, capoeira é Esporte e esporte é Educação!
Axé!

Fotos Batizado Novembro de 2013- Parte 02




quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Magia do Saber - 02


Mestre Noronha
Daniel Coutinho (Mestre Noronha, 1909-1977). Nasceu em Salvador – Bahia , começou a capoeira aos 8 anos de idade. Muito sobre as memórias dos tempos dos valentões e dos grandes capoeiristas do início do século XX, chegou até nós graças a um costume que o Mestre Noronha (Daniel Coutinho por batismo) tinha, de anotar nomes, datas, locais e “causos” envolvendo os personagens envolvidos com a capoeiragem da Bahia. O “A.B.C. da capoeira Angola” foi um livro organizado pelo nosso grande pesquisador da capoeira – Frede Abreu, a partir dos manuscritos deixados por Noronha, e se tornou um grande legado para todos aqueles que pretendem saber mais sobre esta arte-luta, e de tudo aquilo que estava ao seu entorno. capoeira e seus personagens, a política e seus políticos, festas populares, economia, repressão policial, história do Brasil, são alguns assuntos abordados por este grande mestre da capoeira em seus manuscritos, que posteriormente à sua morte, Frede Abreu transformou em livro, como forma de perpetuar essa memória. Noronha teve o privilegio de vivenciar os momentos áureos da capoeira baiana do início do século XX. E nos deixou relatos belíssimos desses tempos. Desde a perseguição dos capoeiras, devido à política vigente na época, até a sua visão de decadência dessa arte, norteada pela imagem das academias formadoras de capoeiras.
Fonte: pesquisas na Internet.