terça-feira, 11 de dezembro de 2012

AÇÃO SOCIAL- CAPOEIRA GINGA DOS VENTOS NA CIDADE DOS VELHINHOS


A Palavra Capoeira tem diversos significados, mas nesta data 09/12/12 no asilo Cidade dos Velhinhos a palavra  Capoeira recebeu um significado todo especial como, por exemplo:
COMUNIDADE, CARIDADE.
AMOR AO PRÓXIMO, APOIO.
PARTICIPAÇÃO, PERSEVERANÇA.
OBJEIVO.
ESPERANÇA.
 INCLUSÃO, IGUALDADE.
RAZÃO DE VIVER.
AÇÃO SOCIAL.

Nós Contramestras Bebezonas, agradecemos a todos da Escola de Capoeira Ginga dos Ventos, a todas dos Projetos das Ginásticas AMMO Vida Saudável e Corpo & Vida. Obrigada pelas doações em geral e principalmente a todos aqueles que doaram o seu tempo, o seu abraço, o seu sorriso a todos aqueles idosos, que aguardavam a nossa visita!
Foi mais um evento de Sucesso, um dia muito Especial.
Axé!





segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Fotos do Décimo Quarto Batizado da Ginga dos Ventos

Contramestras Bebezonas
Aconteceu no dia 25 de Novembro de 2012, o décimo quarto batizado e troca de graduação da Escola de Capoeira Ginga dos Ventos, na Associação do Jardim Marília.
"Agradecemos a DEUS, aos alunos, aos pais de alunos e aos parceiros que colaboraram para o Sucesso e a Realização de mais um Evento! Axé"
"...Oi na ginga ê, oi na ginga á
A DEUS no céu e as Estrelas mostrarei o meu cantar"...
Coral das Crianças em Homenagem aos pais

Apresentação de Abertura do Batizado
Batizado dos Cordões Verdes

Graduado Pereira- Movimento Parafuso

Puxada de Rede

Mestre Falcon e as Contramestras Bebezonas

Alunos em fila durante a abertura do evento
Estagiário Claudio - Movimento Chapa

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

MARIA FELIPA DE OLIVEIRA 1822.

 
 Maria Felipa de Oliveira, maravilhosa Mulher baiana que em Itaparica organizou a resistência e impediu que a marinha Portuguesa influísse decisivamente para o lado dos dominadores nas guerras da Independência. Comandou 40 Mulheres que num ato de Ousadia e muito desembaraço queimaram 42 barcos da esquadra, permitindo ao povo de Salvador a supremacia nos embates e a definição da situação, com a vitória sobre as tropas da dominação Portuguesa. 

Maria Felipa é um verdadeiro mito, mulher bela e portentosa fisicamente, Capoeirista e sem medo. Uma Heroína que orgulha os Baianos e a todos Brasileiro, Maria Felipa é estudada nas Faculdades e Universidades. Tem uma representação da Mulher ideal, por ser a Mulher simples do Povo que esta preparada chega e decide. Mulher Radiosa que merece uma estátua por sua honra.
Maria Felipa de Oliveira, em Itaparica Comandante.

DIREITOS RECONHECIDOS E AGRADECIDOS ETERNAMENTE
F1 http://www.famettig.br/entrevista/imagens/filipa2.jpg

Salve Maria Felipa, nossa Rosa Palmeirão, Maravilhosa Capoeirista, inacreditável Maria Doze Homens. Orgulho da Mulher Baiana e Brasileira, bela e lutadora, feminina e Guerreira. Uma Mulher Santificada. Maria Felipa de Oliveira, em Itaparica Comandante, na Guerra de Independência na Bahia

Madame Satã

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

João Francisco dos Santos Sant´Anna (Glória do Goitá, 25 de fevereiro de 1900Rio de Janeiro, 11 de abril de 1976), mais conhecido como Madame Satã, foi um transformista brasileiro, visto como personagem emblemático da vida noturna e marginal carioca na primeira metade do século XX. Criado numa família de dezessete irmãos, diz-se que João Francisco chegou a ser trocado, quando criança, por uma égua. Jovem, foi para Recife, onde viveu de pequenos serviços prestados. Posteriormente, mudou-se para o Rio, indo morar no bairro da Lapa. Analfabeto, o melhor emprego que conseguiu foi o de carregador de marmitas, embora houvesse o boato de que foi cozinheiro de mão-cheia. Considerado marginalizado, acredita-se que o fato de ter sido negro, pobre e homossexual tenha contribuído.
Dito dotado de uma índole irônica e extrovertida, Santos encantou-se pelo carnaval carioca. Foi assim que, em 1942, ao desfilar no bloco-de-rua Caçador de Veados, surgiu seu apelido. O transformista se apresentou com a fantasia Madame Satã, inspirada em filme homônimo de Cecil B. DeMille.
Era freqüentador assíduo do bairro onde morava (conhecido como reduto carioca da malandragem e boemia na década de 1930), onde muitas vezes trabalhou como segurança de casas noturnas. Cuidava que as meretrizes não fossem vítimas de estupro ou agressão.
Foi preso várias vezes, chegando a ficar confinado ao presídio da Ilha Grande, agora em ruínas. Freqüentemente, Madame Satã enfrentava a polícia, sendo detido por desacato à autoridade. Considerado exímio capoeirista, lutou por diversas vezes contra mais de um policial, geralmente em resposta a insultos que tivessem como alvo mendigos, prostitutas, travestis e negros.
É considerado uma referência na cultura marginal urbana do século XX.
Faleceu logo após a sua última saída da prisão, em abril de 1976 em sua casa, hoje um camping.
No ano de 2002, foi rodado no Brasil um filme sobre sua vida, que leva também o nome de Madame Satã, premiados nacional e internacionalmente. Nesse filme, João Francisco dos Santos foi interpretado pelo ator Lázaro Ramos.


sábado, 17 de novembro de 2012

A Revolta da Chibata

Em 1910, no Rio de Janeiro, marinheiros negros, revoltados com o trabalho forçado e com os maus tratos a que eram submetidos, lutaram (e muitos morreram) por seus direitos.
            No início do século XX, a marinha brasileira ainda usava a chibata, herança da escravidão, como instrumento de punição aos marinheiros. Estes, em sua maioria negros e pobres, eram recrutados contra a vontade e obrigados a trabalhar durante três anos. Além do trabalho duro, do salário insignificante e da péssima refeição de bordo, os marujos eram punidos, a chibatadas, por qualquer comportamento que fosse considerado inadequado por seus superiores.
Em 16 de novembro de1910, a situação, entretanto, começou a mudar. O marujo Marcelino Rodrigues Menezes feriu um cabo com um navalha e, como castigo, recebeu 25 chibatadas. O fato revoltou os marinheiros, que já estavam cansados daquele tipo de castigo.
O marinheiro João Cândido Felisberto, o “Almirante Negro”, foi quem liderou a revolta dos marinheiros. Os marujos prenderam os oficiais e assumiram o controle de algumas embarcações da Marinha de Guerra, ancoradas na Bahia de Guanabara, que tinham grande poder de fogo. Eles ameaçavam bombardear o Rio de Janeiro se suas reivindicações não fossem atendidas. Eram elas: fim de castigos corporais, principalmente os aplicados com a chibata; redução da jornada de trabalho, aumento de salário, melhoria da alimentação e anistia para os rebeldes.
O Marechal Hermes da Fonseca concordou em atender a todas as reivindicações dos marinheiros e conseguiu que eles rendessem e entregassem os navios. A promessa, entretanto, não foi cumprida. Três dias depois, o ministro da marinha expulsou da corporação os que encabeçaram a revolta.
Em dezembro do mesmo ano, o “Almirante Negro” liderou uma nova revolta, também no Rio de Janeiro. O governo reagiu de forma violenta: vários marinheiros foram presos, outros foram fuzilados durante a viagem. O “Almirante Negro” ficou numa cela por 18 meses, depois foi internado num hospício – apesar dos médicos afirmarem que ele não era louco. Em 1914, foi libertado, viveu numa favela e morreu miserável em 1969.

Texto escrito por Mestre Adriano Bernardino,
extraído da Revista Praticando Capoeira ano II, nº15